terça-feira, 28 de junho de 2011

Pensando no quarto da Valentina

Quando Valentina chegou, não tivemos muito tempo para organizar algumas coisas como eu gostaria. Foram apenas seis dias entre saber da nossa princesa e sua chegada em nossas vidas. Para montar um quarto pra ela, precisaríamos fazer uma reforma na casa, trocando uma das salas por um aconchegante quarto. Então optamos inicialmente por deixar essa reforma em segundo plano, colocar seu berço em nosso quarto e estabelecer outras prioridades.

Três meses se passaram e entendemos agora ser a hora de fazer a tão necessária - e sonhada - reforma para que Valentina tenha o seu espaço (e nós também!). Ela já dorme a noite inteira no berço, então não será um problema essa transição. A verdade é que já ando sonhando com esse espaço, que espero que fique pronto em até dois meses.

A questão é que são muitas as idéias, tendências, cores, temas, etc., para a decoração de um quarto. A única coisa que defini (?) foi a cor, rosa, talvez incluindo o verde também. Penso em usar como tema ou Ursos (mas fico pensando nas alergias que Valentina aparenta ter) ou Pássaros (tema do seu debut, cujo posso aproveitar peças do evento pro quarto, depois). Estou muito inclinada pra segunda opção.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O uso da chupeta (ou bico)

Quando Valentina chegou em nossas vidas, fui muito incentivada a dar a chupeta a ela para acalmá-la nos momentos de choro. Fui extremamente resistente no começo, mas confesso que me rendi e hoje ela usa o bico, especialmente nas horas de dormir (outros horários ela não faz muita questão deste objeto polêmico entre pais e especialistas).

Valentina agora só dorme com a bendita e às vezes é um caos, porque ao adormecer, ela deixa escapar a chupeta e acorda super enjoada... A gente coloca novamente, mas depois começa tudo de novo. Notei que ela agora, muito espertinha, segura a chupeta. Reparem e me digam se a gente não morre de babar quando vê uma foto dessa??



Após alguns minutos de pesquisa, encontrei um texto interessante no site Guia do Bebê e que traz algumas questões interessantes.

"A sucção nutritiva é uma função primordial para a sobrevivência do recém-nascido, pois é através da sucção que o bebê obtém seu alimento. Como a natureza é sábia, e “Papai do Céu” também, o reflexo de sucção já está presente por volta da 18ª / 20ª semanas de vida intra-uterina. A dúvida (usar ou não usar a chupeta) começa a existir quando “nós”, e em especial as mães, percebemos que além da função nutritiva, a sucção também é uma fonte de prazer. Como normalmente toda fonte de prazer gera estabilidade e relaxamento, as mães utilizam a sucção não nutritiva (uso da chupeta) na tentativa de deixar o bebê mais tranqüilo. Contudo, o que observamos, é que, na maioria das vezes, a ansiedade, o nervosismo e a intranqüilidade é da mãe, que está com dificuldade de lidar com o choro do bebê, e por isso utiliza-se de tudo que estiver ao seu alcance (em geral a chupetinha) para que seu filho pare de chorar. Para as mãezinhas que se enquadraram nesse perfil, peço que não se sintam culpadas, pois a sucção não nutritiva tem suas indicações clínicas. Bebês pré-termo (com menos de 37 semanas), hipotônicos e/ou que apresentem dificuldade para sugar seio materno, podem beneficiar-se do uso da chupeta, desde que esta seja ortodôntica e utilizada com o monitoramento de profissional habilitado para treino de motricidade oral. Para os bebês nascidos de termo (37 a 40 semanas), que não apresentem dificuldade para amamentar, minha sugestão é que evitem o uso da chupeta, principalmente, nos primeiros dias de vida, pois o bebê poderá fazer confusão de bicos (seio materno x chupeta) e apresentar dificuldade para sugar seio materno. Além disso, o uso da chupeta não ortodôntica, pode propiciar alterações da arcada dentária e consequentemente dificuldades na fala. É importante ressaltar que a sucção digital (dedo), também não nutritiva, é mais prejudicial para a arcada dentária e fala que a chupeta, portanto deve ser evitada. Para as mamães que já “cairam” na tentação do uso da chupeta e/ou para as que estão propensas a “cair”, sugiro que ofereçam somente chupeta ortodôntica para que essa sua pretensa aliada não transforme-se em vilã."

domingo, 26 de junho de 2011

Valentina vendo televisão

Descobri que Valentina, aos 3 meses, adora ver TV, especialmente os canais infantis. Hoje a coloquei no carrinho e muito atentamente ela assistiu o canal da Discovery Kids. É muito bom ver nossa bebê crescendo e se desenvolvendo.


Quem toma conta de quem?

Pedi ao Elton pra ficar com Valentina enquanto eu arrumava umas coisas em casa. Quando dei conta, ELA colocou ELE pra dormir. Lindos!



Novo vídeo da Valentina

Fiz este vídeo hoje cedinho, após perceber Valentina se esforçando para pegar essa velha ursinha. Minha bebê está crescendo!!!

sábado, 25 de junho de 2011

Arraiá da cumadi Valentina

Esta semana Valentina teve seu primeiro "evento social" como convidada. Estivemos na inauguração de um buffet infantil e resolvemos levá-la. Com um traje típico junino que era um vestidinho tomara-que-caia e um bolero, minha filhota arrasou no evento, chamando a atenção de todos... Mamãe e papai ficaram bobos, claro.

Muito engraçada foi a reação dela quando eu me aproximei do personagem Woody. Ela ficava olhando aquele boneco enorme, sem entender muito o que estava acontecendo... Tadinha, acho que até ficou com medo!!!


Com mamãe e os personagens animados

Com mamãe e papai


Papai todo babão, exibindo a cria a todos

Mamãe orgulhosa da filha amada

Olha que chic Valentina ficou!

Chega gente! Cansei dessa folia toda...

Nova rotina com banho de sol

Valentina (e nós também, claro!) tem um novo compromisso diário: seu importante banho de sol. O problema é que enquanto ela só dorme, papai e mamãe estão derrotados pelo cansaço do trabalho a noite, com evento. Mas vamos que vamos! A saúde e o bem estar dela, sempre, em primeiro lugar.


Dormindo durante o banho de sol


Com a amiguinha Maria Clara.
Detalhe: Valentina com 3 meses e Maria Clara com 48 horas de nascida
hahahaha

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A importância do banho de sol para a saúde do bebê

Ontem Valentina teve consulta com a pediatra e eu voltei arrasada. Embora nossa estrelinha esteja saudável, ela não cresceu nenhum centímetro. Nenhum mesmo. Manteve-se nos 51cm e isso me deixou preocupada. A recomendação da pediatra? Muito banho de sol (coisa que confesso que não fazia, pois o horário do banho pela manhã era justamente quando eu conseguia descansar um pouco e no fim da tarde tinha as sessões ou eventos a realizar e nunca dava certo). Com a "consciência pesada", ontem mesmo me organizei toda e mesmo com o horário apertado, iniciei a sessão de banho de sol da Valentina.


Valentina com 3 meses, tomando banho de sol na casa da bisavó, em Limoeiro do Norte

Mas, qual a importância do banho de sol e sua relação com o crescimento da criança? Bem, após me martirizar bem muito (confesso que sou meio chegada a um drama!!! - a Globo não sabe o que perde - rsrs), fiz algumas pesquisas e descobri que o banho de sol, diariamente, é de extrema importância para um perfeito desenvolvimento da estrutura óssea do bebê, pois é através dos raios solares que a vitamina D será metabolizada e auxiliará na absorção do cálcio. Os raios solares ajudam ainda a degradar a bilirrubina, um pigmento que torna a pele do bebê amarelada.

Então o bebê recebe (através do leite materno ou artificial, ou mesmo através de complexos vitamínicos) a tão importante vitamina D, que fica inativa no organismo do bebê. É aí que entra o banho de sol, como forma de sintetizar a vitamina, transformando-a em ativa, conseguindo absorver melhor o cálcio. Ou seja, mesmo o bebê tomando o leite e as vitaminas, não é suficiente. É através do banho de sol diário que a vitamina D torna-se eficiente e essencial para o desenvolvimento normal de ossos e dentes, também atuando no sistema imune, no coração e no cérebro.

Nos primeiros dias, o banho de sol deve durar de cinco a dez minutos, aumentando gradativamente até um máximo de uma hora. O sol é para a saúde do seu filho e não para que ele fique bronzeadinho. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Calcular gráfico altura x idade do bebê

Achei um programinha bem interessante. Basta clicar aqui e fazer download.

Rotinas e rituais para a hora de dormir

Por que criar um ritual para a hora de dormir?

Seguir um ritual sempre igual na hora de dormir sinaliza para o bebê que é hora de ir para a cama, coisa que talvez ele não saiba. "O bebê fica mais relaxado se souber o que vai acontecer", diz a especialista em sono infantil Jodi Mindell. "Quanto mais relaxado ele estiver, mais provável será que ele vá para a cama sem problemas e durma rápido." Não é preciso esperar muito: quando seu filho tiver entre 1 mês e meio e 2 meses já dá para começar a seguir sempre o mesmo ritual, toda noite. Logo o bebê vai gostar da previsibilidade da situação. Você decide o que incluir na rotina. Pode ser um banho, seguido da troca, uma história e um pouco de chamego, ou uma brincadeira tranquila. Escolha alguma coisa que deixe a criança calma. E, apesar de o ritual poder começar em qualquer lugar, o ideal é que ele termine no quarto do bebê. É importante que o quarto do seu filho seja um lugar agradável para ele, e não só o aposento em que ele é "abandonado" à noite para dormir. A rotina pode ser uma grande arma: se ela for gostosa, e seu bebê receber bastante atenção e carinho, ele logo vai adorá-la. Caso o bebê reclame quando você sair do quarto, depois de dar boa noite, diga que volta dali a alguns minutos. Se tudo der certo, ele já vai ter adormecido na hora em que você voltar. Se conseguir, evite que a mamada seja a última coisa da rotina. Dê de mamar mais cedo -- pode ser até antes do banho --, porque por vários motivos o ideal é que o bebê não associe a hora de dormir à comida. Muitas vezes, porém, será inevitável que o bebê caia no sono mamando. Nesse caso, coloque-o no berço e faça os passos seguintes do ritual se ele acordar. Ou tente acordá-lo um pouquinho só para dizer boa noite e pô-lo na cama semidesperto.

Ideias para rituais do sono

As idéias abaixo são sugestões enviadas por leitores do BabyCenter. Talvez a sua versão do ritual seja diferente. Vale a pena lembrar que a rotina do sono também é benéfica para os pais. É um tempinho especial dedicado ao seu filho.

Esgote as energias dele

Dependendo da criança, pode funcionar deixá-la descarregar toda energia que tiver sobrado do dia, para que depois ela consiga descansar mais tranquila. Você pode experimentar deixá-la pular, segurando nas suas mãos, ou fazer uma brincadeira mais agitada. Depois, troque a atividade por alguma coisa bem mais calma, como um banho e uma história, para então colocá-la na cama.

Use o poder da água

Boa parte dos rituais do sono usados pelos pais apela para a ajuda da hora do banho. A imersão na água morna é gostosa e deixa seu filho limpinho e tranquilo para ir para a cama. O banho também é uma ótima chance de os papais participarem mais da rotina do recém-nascido. Agora, se seu bebê fica agitado demais no banho ou simplesmente odeia a banheira, não use essa estratégia. Em vez disso, dê o banho bem mais cedo, e no ritual noturno passe algum tempo juntinho dele ou leia uma história.

Faça uma massagem

Antes ou depois do banho, você pode massagear seu filho com movimentos suaves e óleo ou hidratante especiais para bebê. Cada criança é de um jeito, e há algumas que simplesmente adoram massagem. Já outras ficam incomodadas. Veja nosso guia para uma massagem simples e relaxante.

Cuide da higiene

Se a rotina não incluir o banho, lave o rosto e as mãos do bebê, passe uma gaze ou uma fraldinha limpa na gengiva dele ou escove os dentes, troque a fralda e coloque o pijama. É bom já aderir ao hábito de escovar os dentes desde cedo, pois assim seu filho já se acostuma à rotina da higiene bucal. E, mesmo para bebês pequeninhos, o pijama ajuda a estabelecer a sinalizar a hora de dormir e de acordar -- para o bebê e para os pais.

Brinque um pouco

Fazer uma brincadeira calma na sala ou no chão do quarto do bebê é uma ótima maneira de se divertir com ele antes da hora de dormir. Pode ser uma brincadeirinha simples de esconder o rosto, qualquer coisa que distraia seu filho e não o deixe muito excitado.

Bata um papo

A hora de dormir é um bom momento para bater um papinho com o bebê. Pode ser que você não saiba bem como começar. Se tiver esse "branco", experimente ir recapitulando o dia do seu filho. Uma leitora conta que toda noite coloca o filho no berço e ou ela ou o companheiro sentam na cadeira de balanço, no quarto dele, com a luz apagada, e falam sobre como foi o dia. Só não vale reclamar dos preços do supermercado!

Dê boa noite para todos

Muitos bebês gostam de ser carregados pela casa ou pelo quarto dando boa noite para tudo e todos que encontrarem pela frente: "Boa noite, palhaço!", "boa noite, bonequinho!", "boa noite, Totó!", "boa noite, papai!", "boa noite, ursinho!" e assim por diante.

Leia uma história

Ler uma história é um jeito clássico de colocar uma criança para dormir. "Lemos entre dois e quatro livros para nosso filho toda noite", diz uma leitora. "Fazemos isso desde que ele tinha 2 meses." A leitura vai ajudar seu filho a aprender novas palavras -- estudos mostram que a exposição a um grande vocabulário é positiva para desenvolver habilidades linguísticas e até a inteligência -- e ele vai adorar passar mais esse tempinho com você.

Ideal mesmo é estabelecer o tempo da história ou o número de livrinhos, em vez de ler até ele pegar no sono. Dessa forma, você dá a ele uma oportunidade de
aprender a adormecer sozinho.

Cante para ele

Canções de ninar são um método infalível para fazer bebês dormirem -- especialmente se acompanhadas de um bom balanço no colo. Se você gosta de ninar seu bebê no colo, cante algumas músicas segurando-o e depois o coloque no berço, de preferência ainda acordado, e cante mais um pouco. "Toda noite escolho duas músicas e encerro com nossa canção de 'boa noite'", conta uma leitora. "Meus filhos já sabem que ela será a última e é hora de dormir."

Toque música

Ligue um aparelho de som no quarto do seu filho com canções de ninar, música clássica ou outro ritmo de que seu filho goste -- e que não o deixe muito agitado --, e deixe tocando depois que você sair do quarto. Além de facilitar a chegada do sono, a música disfarça os ruídos externos.

Tente fazer com que o ritual não seja muito longo. Cerca de meia hora já é suficiente, sem contar o banho. Assim, você conseguirá repetir o processo todo dia, mesmo que tenha visitas em casa ou que esteja em outro lugar. A previsibilidade da rotina vai até ajudar a tranquilizar seu bebê se vocês estiverem num ambiente novo.


Dê uma naninha para seu filho (que não seja você!)

"Naninhas" são objetos de estimação que transmitem segurança ao bebê. Pode ser uma fraldinha, um bonequinho ou bichinho de pelúcia. O ideal é que seja um objeto que "more" no berço. Ao se encontrar com ele, o bebê sabe que é hora de dormir.

O cuidado a se tomar é o de não virar você a naninha do seu filho. Ou seja: ele só dorme se estiver com você. O objetivo do ritual e da naninha é ensinar o bebê a adormecer sozinho, porque sempre que ele despertar no meio da noite precisará voltar a dormir, de preferência sem a sua ajuda.

Faça o ritual do sono com todo o carinho, mas tenha sempre em mente que sua meta é fazer seu filho se sentir seguro e amado para dormir tranquilo quando você
não estiver ao lado dele, coisa que, em algum momento da vida, inevitavelmente vai acontecer.

Fonte: http://brasil.babycenter.com/baby/sono/rituais/

domingo, 19 de junho de 2011

A importância da rotina para o bebê

Tenho lido bastante sobre algo necessário na vida de todo bebê: o estabelecimento de uma rotina. Bebês gostam de previsibilidade, o que dá conforto e segurança. Encontrei alguns artigos nos blogs que costumo ler e os trouxe pra cá. Muita dica boa!!! Eu sinto muita falta da Valentina ter uma rotina e não consegui estabelecer ainda por N motivos, especialmente pelo duro fato que preciso trabalhar e todo dia é uma correria com ela, pra deixar na minha mãe e buscá-la. Como sou fotógrafa, fica difícil estabelecer esta rotina. Tem dias que a deixo na minha mãe pela manhã e às vezes a pego quase meia noite. Acho tão sacrificoso com ela! Fico super tristinha por causa disso, queria muito poder ser mãe exclusiva, pelo menos neste primeiro ano da Valentina. Mas contratar um profissional para me substituir pesa (e muito!!!) no orçamento e acabamos que vamos levando como se pode. Acho injusto com Valentina, acho injusto conosco, e fico nessa loucura de sacrifícios com minha princesinha.

No começo, no auge do meu desespero, eu fazia exatamente TUDO o que Valentina queria. Sim, eu queria apenas dormir da loucura que eram os primeiros dias. Como ela chegou "de repente", não nos preparamos para os dias e meses pós sua chegada, então nos primeiros dias, tinha que cumprir os compromissos previamente estabelecidos. Pela manhã eu a levava pra casa da minha mãe (detalhe: moramos em extremos da cidade de Fortaleza. Literalmente eu tinha - e ainda tenho, quando preciso - atravessar toda a cidade pra ir trabalhar e deixar Valentina na casa da avó) e lá ela ficava durante todo o dia. Costumava ir buscá-la por volta das 18h. Isso quando eu não tinha evento para fotografar, onde eu ia buscá-la perto da meia noite!!! Para compensar o dia atribulado que eu tinha, eu simplesmente queria que Valentina dormisse e muito. Claro que as coisas não aconteciam da forma que EU queria e a pequena valente passava TODA a madrugada acordada, chorando. Fazíamos de tudo: banho morno, mamadeiras, acalentar, deitar na rede e embalar... O que eu queria era dormir, mas não conseguia. O primeiro mês foi punk, até já havia escrito aqui no Blog algo sobre como foram aqueles dias terríveis. Haviam dias que eu ia dormir às 5h da manhã e precisava sair às 7h pra ir trabalhar. Socorrooooooooooooo!!!

Mas aí chegamos no segundo mês e numa conversa franca com meu marido optamos por trazer meu computador da empresa pra casa. Decidi que ia editar em casa, nos intervalos de sono da Valentina. Nem preciso dizer que a decisão foi sábia, né? Consigo ficar mais tempo com ela, evitar a fadiga de 1h de carro todos os dias pela manhã e começar a tentar estabelecer uma rotina. Muitas vezes quebrada, ainda não estou exclusiva como mãe, me divido entre as tarefas da empresa (que não são poucas) e de esposa e dona de casa (que confesso não ter dado muita importância a esta última). Com isso, começamos um leve esboço do que será a rotina da Valentina daqui pra frente. E temos tido alguns resultados! A noite, por exemplo, por volta das 20h, começo com um banho morninho (estou usando um shampoo da Johnson's chamado Hora do Sono, que diz ter uma fórmula exclusiva que promove uma agradável sensação de relaxamento), seguido do último leite e a coloco pra dormir. Confesso ainda errar nesse item e usar a tática do embalo na rede para "acelerar" o sono, mas depois que dorme, a coloco no berço e ela fica lá até de manhã (isso é novidade, até semana passada fazíamos cama compartilhada). No berço, ela costuma acordar umas 10x (especialmente se o bico cai), mas com persistência, a mantenho lá e por volta de 22h, enfim, Valentina dorme, e por toda a madrugada!!!!

Bem, o que descobri é que a rotina do bebê deve se adequar a rotina da família e não o contrário. Assim, o bebê entra no ritmo da casa e fará automaticamente a rotina. Como não tenho babá nem qualquer outra ajuda, isso é muito importante.

UMA ROTINA PARA O BEBÊ
Fonte: BBpontocom

De 0 a 3 meses: Organize a rotina do bebê de uma forma mais ou menos organizada. Vai aos poucos fazendo sempre as mesmas coisas no mesmo horário, comece pelos banhos, controle as sonecas e depois a alimentação. Aos poucos, torne os horários mais fixos, como dar banho sempre na mesma hora ou trocar as fraldas depois das mamadas. Crie uma rotina consistente para a hora de dormir. Ao fazer as coisas da mesma forma todas as noites, ajuda o seu bebê que não consegue ver as horas, a perceber de que está na hora de dormir. Exemplo: dar banho, mudar de roupa, dar de comer, embalar até ficar sonolento e depois deitar no berço. Prepare o quarto para dormir. Quando coloca o seu bebê na cama, as luzes devem estar apagadas e as cortinas puxadas. Utilize uma luz de cabeceira para ter luz suficiente para ver o que faz. Mantenha o quarto silencioso ou utilize um aparelho gerador de ruído branco ou uma música de embalar para bloquear os sons do resto da casa. Não espere até o bebé adormecer nos seus braços. Deite o bebê quando este estiver sonolento, mas ainda acordado. Isto vai ajudá-lo a aprender a adormecer por si só, sem ter de ser embalado ou amamentado para dormir. Se o bebé acordar mais tarde, poderá adormecer sozinho sem chorar para ser embalado.

De 3 a 6 meses:
Continue com a rotina diária, com horários para higiene, alimentação, passeios e sono, agora mais regulares e fixos. O bebê já entrou no ritmo das 24h e já consegue diferenciar dia de noite.


De 6 meses a 1 ano: Se você foi fiel a rotina, verá que o bebê faz sempre tudo no mesmo horário sempre e o melhor ele tem necessidade disso. Agora já é hora de introduzir o “não pode, machuca” para essa etapa de educação. Use frases curtas, com voz baixa e firme. Você estará ensinando a obediência e sua autoridade ao bebê. Não deixe para fazer isso mais tarde, esse é um momento de muito aprendizado e aprender certo fará toda a diferença e você não terá que reeducá-lo mais tarde.

De 1 a 2 anos: Ele vai precisar de limites físicos, como um obstáculo qualquer que o impeça de chegar perto de lugares perigosos dentro de casa. Prepare-se para ver cara feia e choro. Mas continue mostrando quem tem autoridade. Não retire nada do lugar, apenas coisas perigosas. O bebê deve aprender sobre limites, que tem coisas que estão ali para não ser mexidas. Retirar tudo do lugar, descaracterizar sua casa por causa do seu filho não vai educá-lo. Faça isso e não terá problemas na sua casa e principalmente quando for visitar alguém.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Campanha de vacinação


O Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começa no sábado, 18. No Ceará, foram distribuídas 1.038.350 doses da vacina contra a paralisia infantil, para um total de 656.647 crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). A segunda fase da campanha será no dia 13 de agosto, quando crianças dessa idade devem ser novamente levados aos postos, para tomar mais duas gotinhas. As informações são do Ministério da Saúde. Também a partir deste sábado, todas as crianças com idades entre 1 ano e menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias) devem ser imunizadas contra o sarampo, inclusive aquelas que já foram vacinadas anteriormente.


Serviço:

  • 18 de junho - 1ª etapa da vacinação contra a poliomielite para crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
  • 18 de junho a 22 de julho - 1ª fase da vacinação contra o sarampo para Crianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)
  • 13 de agosto - 2ª etapa da vacinação contra a poliomielite para crianças de 0 a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias)
  • 13 de agosto a 16 de setembro - 2ª fase da vacinação contra o sarampo para crianças de 1 ano a menores de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

3 meses da Valentina

Completamos 3 meses de pura emoção na delícia de ser pai e mãe.
3 meses que nossa vida tornou-se mais completa.
3 meses que descobrimos o sentido real do chamado amor incondicional.
3 meses que Deus nos presenteou com a maior dádiva que Ele poderia nos dar.
Ah... Já se foram 3 meses... O tempo não perdoa, voa!
3 meses de tantas descobertas, tantos aprendizados, algumas noites sem dormir, muitos choros, mas principalmente, tantos sorrisos. Todos os dias vivemos uma experiência única com nossa valente Valentina.
3 meses... Já se foram 3 meses... E parece que foi ontem que essa linda jornada começou!
Faltam palavras para descrever a delícia ser mãe e ser pai da Valentina.
Ela é muito mais do que sonhamos ou ousamos imaginar.
Ela trouxe mais vida, cor e alegria para nossas vidas.
Ela trouxe mais amor para nossas vidas.
Obrigada Senhor por esse tão belo e precioso presente. Nosso maior tesouro, a valente Valentina.


Farmacinha doméstica

Farmacinha da Valentina com 2 meses

É sempre bom manter em casa uma série de remédios básicos. Não é necessário um estojo especial para guardar os remédios e materiais, mas é útil ter uma bolsinha que facilite a organização e o transporte no caso de você viajar ou passar o dia fora. A farmacinha precisa ficar longe do alcance do bebê e de outras crianças da casa. Clique aqui para baixar e imprimir uma lista com os principais números de emergência no Brasil. Há também espaço para você preencher com os seus dados, os da criança e o que fazer em caso de urgência.

Números de emergência

Um dos itens mais importantes além da farmacinha doméstica é a lista de telefones de emergência. Tenha duas cópias: uma num lugar bem visível da casa, como a porta da geladeira, por exemplo, e outra dentro da sua carteira. A lista de números deve ter:
• Telefones do pediatra (consultório e celular, se possível)
• Número da carteirinha do plano de saúde do bebê
• Endereço do hospital mais próximo
• Nomes e telefones de dois vizinhos ou familiares que morem perto (para o caso de você precisar de ajuda, como tomar conta de um dos filhos ou uma carona até o hospital).
• Números de emergência (Bombeiros, informações sobre intoxicação etc).

O que sua farmacinha deve ter

Algumas sugestões para compor sua farmácia doméstica:
• Termômetro
• Analgésico/antitérmico líquido ou em gotas. Já pergunte na consulta de rotina com o pediatra qual tipo usar, qual a dose e em que situações você pode dar esses medicamentos à criança. Normalmente os médicos indicam o paracetamol para crianças menores de 6 meses. Deixe o remédio sempre fora do alcance das crianças, e verifique regularmente o prazo de validade.
• Loção ou creme para picadas de inseto ou queimaduras de sol, recomendados pelo pediatra para a idade do seu filho. Lembre-se de que crianças de menos de 2 anos não podem usar produtos que contenham cânfora, ingrediente comum nesse tipo de loção ou pomada.
• Líquido bactericida (por exemplo os à base de clorexidina) ou água oxigenada para limpeza de cortes e machucados.
• Curativos adesivos para machucados.
• Embalagens pequenas de compressas de gaze.
• Um rolo de atadura de gaze.
• Um rolo de esparadrapo antialérgico ou fita microporo.
• Uma tesoura afiada para cortar a gaze.
• Pinça para retirar ferrões ou farpas.
• Soro fisiológico
• Solução nasal à base de cloreto de sódio e sem conservantes
• Protetor solar infantil (não recomendado para bebês com menos de 6 meses).
Repelente de insetos infantil (consultar o pediatra para saber a partir de que idade usar).
• Seringa, conta-gotas, colher ou copinho com medição para administrar remédios para crianças.
• Se seu filho tem asma ou é alérgico a insetos ou a alimentos como amendoim, castanhas ou frutos do mar, é muito importante carregar sempre com você o remédio receitado pelo médico para o caso de emergência, e manter outra caixa na sua farmácia doméstica. Verifique com frequência o prazo de validade. Converse detalhadamente com o pediatra para saber qual remédio usar em cada tipo de situação.
• Outros medicamentos: pergunte ao pediatra se ele recomenda algum medicamento específico para você ter em casa. Alguns médicos orientam famílias a manter em casa supositórios de antitérmico, para febres muito altas em que a criança esteja vomitando, por exemplo. Um remédio antigases também pode ser útil numa dor de barriga no meio da madrugada.

Preciso ter mais de um kit de remédios?

Depende do seu estilo de vida. Se você sai muito com seu filho e passa o dia todo fora, por exemplo, pode querer ter uma "minifarmácia" na bolsa. Dá para montar um segundo kit na casa dos avós, por exemplo, ou numa casa de lazer, como sítio ou praia. Não se esqueça de deixar tudo longe das mãozinhas curiosas e sempre em um local bem ventilado.

Fonte:
http://brasil.babycenter.com/baby/protecao/farmacinha/

As vacinas

No site BabyCenter Brasil pode-se ter acesso a um calendário das vacinas do bebê colocando apenas o mês e ano de nascimento. Super útil. No calendário estão todas as vacinas gratuitas oferecidas nos postos de saúde. Contém ainda vacinas complementares recomendadas pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatra), em sua maioria disponíveis em clínicas particulares.

Cronograma de vacinação recomendado para Valentina:

março/2011 - Ao nascer


Públicas: BCG / Hepatite B

  • BCG: Dose única, contra as formas mais graves de tuberculose. Dada gratuitamente em postos de saúde e maternidades públicas. Recomenda-se que seja aplicada no primeiro mês de vida.
    Modo de aplicação: Picada no braço direito (aplicação intradérmica). A ferida que se forma é normal e esperada. Vai formar uma cicatriz. Qualquer lesão mais significativa deve ser avaliada pelo pediatra.

  • Hepatite B: Primeira dose do total de três. Dada de preferência nas primeiras 12 horas de vida, na maternidade, ou então logo depois da alta. É gratuita em maternidades públicas e postos de saúde. Quando a mãe é portadora do vírus da hepatite B, a vacina é dada logo depois do nascimento.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • abril/2011 - 1 mês


    Pública: Hepatite B

  • Hepatite B: Segunda dose do total de três. Dada 30 dias depois da primeira dose. É gratuita em postos de saúde. Na rede particular, alguns médicos preferem dar esta dose aos 2 meses, numa combinação com outras vacinas na mesma picada.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • maio/2011 - 2 meses


    Públicas: DTP + Hib / Pólio oral / Rotavírus / Pneumocócica conjugada
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio inativada ou / DPaT + Hib + Pólio inativada + Hepatite B / Rotavírus / Pneumocócica conjugada


  • DTP + Hib: Primeira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, no entanto, quando possível, a versão tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Ela está combinada com outras vacinas, reduzindo o número de picadas. Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio: Primeira dose. Previne a poliomielite, ou paralisia infantil. A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, pelo menos nas duas primeiras doses, a versão pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk), que é aplicada na rede particular em combinação com a DPaT com Hib e às vezes com a da Hepatite B (5-valente ou 6-valente), todas na mesma agulhada.
    Modo de aplicação: A vacina oral (Sabin) é em forma de gotinha. Já a Salk é dada com picada no músculo da lateral da coxa, dentro da formulação 5-valente ou 6-valente.

  • Rotavírus: Primeira dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. A vacina monovalente é dada de graça nos postos de saúde. Na rede particular, também existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses, em vez de duas.
    Modo de aplicação: gotinhas.

  • Pneumocócica conjugada: Primeira dose. Evita alguns tipos de pneumonia e outras doenças causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010.
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • junho/2011 - 3 meses


    Pública a partir de 08/2010: Meningococo C conjugada

  • Meningococo C conjugada: Primeira dose. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria chamada meningococo C. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. A partir de agosto de 2010 seria aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
  • julho/2011 - 4 meses


    Públicas: DTP + Hib / Pólio oral / Rotavírus / Pneumocócica conjugada
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio inativada / Rotavírus / Pneumocócica conjugada


    Segunda dose das vacinas aplicadas aos 2 meses. Se o bebê teve reação ou ficou incomodado com a primeira dose, não necessariamente o problema se repetirá, mas é possível que aconteça. Siga as orientações do pediatra.

  • DTP + Hib: Segunda dose. Contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, quando possível, a versão da tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde. Não é obrigatório tomar o mesmo tipo da primeira dose -- são formulações intercambiáveis.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio: Segunda dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, pelo menos nas duas primeiras doses, a versão da pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk), que é aplicada na rede particular em combinação com a DPat+Hib (pentavalente). O ideal é tomar do mesmo tipo da primeira dose, mas não há problema se for do outro tipo.
    Modo de aplicação: A Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a Salk é aplicada junto com a pentavalente, numa picada só, no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Rotavírus: Segunda dose. Evita infecções pelo rotavírus, que causa vômito e diarreia. É dada de graça nos postos de saúde (esquema total de duas doses, aos 2 e 4 meses). Na rede particular, existe uma versão que protege contra mais tipos de vírus, mas o esquema completo será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses). É preciso repetir a mesma versão de vacina entre a primeira e a segunda dose.
    Modo de aplicação: gotinha.

  • Pneumocócica: Segunda dose. Previne alguns tipos de pneumonia e infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira dose (atenção se tiver dado a primeira dose na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).
  • agosto/2011 - 5 meses


    Pública a partir de 08/2010: Meningococo C conjugada

  • Meningococo C conjugada: Segunda dose. Protege contra a meningite e outras doenças. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. A partir de 2010 é aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa.
  • setembro/2011 - 6 meses


    Públicas: DTP + Hib / Pólio oral / Hepatite B / Pneumocócica conjugada / Gripe
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio + Hepatite B / Rotavírus / Pneumocócica conjugada / Gripe


    Terceira dose das vacinas aplicadas aos 2 e 4 meses, mais a terceira dose da hepatite B. Se, com alguma dose anterior, o bebê teve reação ou ficou incomodado, não necessariamente isso acontecerá de novo, mas pode ocorrer. Siga as orientações do pediatra.

  • DTP + Hib: Terceira dose. Contra difteria, tétano, coqueluche e infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam, no entanto, quando possível, a versão tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais e pela reunião de várias vacinas numa só picada (hexavalente). Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde. Não é obrigatório usar o mesmo tipo de formulação das doses anteriores.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio: Terceira dose. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, pelo menos nas duas primeiras doses, a versão da pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk), que é aplicada na rede particular em combinação com a DPaT com Hib (5-valente) ou DPaT com Hib e hepatite B (6-valente), todas na mesma agulhada. O ideal é tomar do mesmo tipo da primeira dose, mas não há problema se for do outro tipo.
    Modo de aplicação: A Sabin é em forma de gotinhas. Já a Salk é aplicada junto com a pentavalente ou hexavalente, no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Hepatite B: Terceira e última dose. É gratuita em postos de saúde. Na rede particular, é dada também na mesma picada que outras vacinas da mesma data, como a DTaP, Hib e Salk (hexavalente).
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa.

  • Rotavírus: Terceira dose, prevista apenas no esquema de vacinação da rede particular (pentavalente, com esquema completo de três doses, aos 2, 4 e 6 meses). É obrigatória se criança tomou as duas primeiras doses da pentavalente.
    Modo de aplicação: gotinhas.

  • Pneumocócica: Terceira dose. Previne alguns tipos de pneumonia e outras infecções causadas pela bactéria pneumococo. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Como existe mais de um tipo, é preciso dar o mesmo tipo da primeira e da segunda doses (atenção se tiver dado as doses anteriores na rede privada e quiser passar para a particular, ou vice-versa).
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Gripe: A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a aplicação da vacina contra a gripe (influenza) todos os anos para crianças de 6 meses a 5 anos. Normalmente a vacina não é oferecida pelo governo, mas em 2011 o Ministério da Saúde está oferecendo grátis a vacina da gripe, conjugada com a da gripe H1N1, a todas as crianças entre 6 meses e 2 anos.

    A vacina da gripe Deve ser aplicada de preferência durante o outono. Na primeira vez que a criança toma a vacina da gripe, são necessárias duas doses, com intervalo de um mês.
  • dezembro/2011 - 9 meses


    Febre amarela

  • Febre amarela: Dose única da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco, ou que se dirijam a elas. Estados em que se recomenda a vacinação: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais e partes dos Estados de São Paulo, Bahia, Paraná, Piauí, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informe-se com o pediatra ou na unidade básica de saúde. Dada gratuitamente nos postos de saúde. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço, mas pode ser no bumbum ou na lateral da coxa.
  • março/2012 - 1 ano


    Públicas: Meningocócica / Tríplice viral
    Complemento particular: Hepatite A / Catapora


  • Meningococo C conjugada: Dose de reforço. Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. Recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, em agosto de 2010 passa a ser aplicada gratuitamente nos postos de saúde dentro do Programa Nacional de Imunizações. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Tríplice viral (SRC, ou MMR): Primeira dose. Protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Faz parte do calendário do Ministério da Saúde, portanto é aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

  • Hepatite A: Primeira dose de duas. Não faz parte do calendário do governo, portanto está disponível apenas em clínicas particulares. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O esquema sugerido é com 1 ano, mas o início pode ser adiado por alguns meses para dividir o número de aplicações. A segunda dose é dada seis meses depois da primeira.
    Modo de aplicação: Picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).

  • Catapora (Varicela): Pode ser dada só nesta dose ou com um reforço, em caso de contato com a doença ou então entre os 4 e 6 anos. Não faz parte do Programa Nacional de Imunizações, portanto não é fornecida gratuitamente pelo SUS. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Uma observação: deve ser dada no mesmo dia que a tríplice viral, ou então com 28 dias de intervalo, porque uma pode interferir na resposta da outra.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) normalmente no braço.

    Obs: Como são quatro picadas com 1 ano, o pediatra pode preferir fazer duas das vacinas com 1 ano e duas um mês depois, quando a criança tem 13 meses (1 ano e 1 mês).
  • junho/2012 - 1 ano e 3 meses


    Públicas: DTP / Pólio (gotinha) / Pneumocócica conjugada
    Opção particular: DPaT + Hib + Pólio / Pneumocócica conjugada


  • DTP (tríplice bacteriana): Dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas recomendam a versão tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais. Essa formulação não é encontrada de rotina nos postos de saúde. Não há obrigatoriedade de usar a mesma formulação das doses anteriores, elas são intercambiáveis.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

  • Pólio: Dose de reforço. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, pelo menos nas duas primeiras doses, a versão da pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk), que é aplicada na rede particular em combinação combinação com a DPaT com Hib, todas na mesma agulhada.
    Modo de aplicação: A Sabin é oral, em forma de gotinhas. Já a Salk é dada junto com outras vacinas na formulação pentavalente, aplicada na parte lateral da coxa (intramuscular).

  • Hib: Dose de reforço contra infecções provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b. A dose de reforço é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria no caso de aos 2, 4 e 6 meses a criança ter tomado a vacina combinada com a DPaT. Nesse caso o reforço vai dentro da vacina pentavalente (pólio inativada + DPaT + Hib + hepatite), aplicada normalmente em clínicas particulares. Esse reforço não faz parte do Programa Nacional de Imunizações.
    Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa ou do bumbum (intramuscular).

  • Pneumocócica conjugada: Dose de reforço. Passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações em 2010. Pode ser aplicada a qualquer momento entre 1 ano e 1 ano e 11 meses. Não há problema se houver diferença entre o tipo de vacina das primeiras doses e do reforço (7-valente ou 10-valente).
    Modo de aplicação: picada no músculo lateral da perna, ou às vezes no bumbum.
  • setembro/2012 - 1 ano e 6 meses


    Particular: Hepatite A

  • Hepatite A: Segunda dose. Não faz parte do calendário do governo, portanto tem de ser dada em clínicas particulares. É recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. A segunda dose é aplicada seis meses depois da primeira, e alguns pediatras preferem fazer o esquema um pouco mais tarde.
    Modo de aplicação: picada no músculo da lateral da coxa (intramuscular).
  • março/2015 - 4 a 6 anos


    Públicas: DTP / Pólio oral / Tríplice viral
    Opção particular: DPaT + Pólio inativada / Tríplice viral / Catapora



  • DTP (tríplice bacteriana): Segunda dose de reforço. Contra difteria, tétano, coqueluche. É gratuita em postos de saúde. Os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam a versão da tríplice acelular (DPaT), por ter menos risco de efeitos colaterais, e para diminuir o número de picadas. Essa formulação não é encontrada na rotina dos postos de saúde. Não é obrigatório tomar o mesmo tipo das doses anteriores.
    Modo de aplicação: Picada intramuscular, que pode ser no braço, glúteo (bumbum) ou parte lateral da coxa.

  • Pólio: Dose de reforço. Previne a poliomielite (paralisia infantil). A vacina dada gratuitamente nos postos de saúde é a oral (VOP, ou Sabin), a da gotinha. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a versão da pólio inativada (VIP ou IPV, conhecida como Salk), que é aplicada na rede particular em combinação com a DPaT (tetravalente).
    Modo de aplicação: A vacina Sabin oral, em forma de gotinhas. Já a Salk precisa de picada no músculo da lateral da coxa.

  • Tríplice viral (SRC, ou MMR): Reforço. Protege contra rubéola, sarampo e caxumba. Faz parte do calendário do Ministério da Saúde, portanto é aplicada gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Também disponível na rede particular.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (agulha curtinha) preferencialmente no braço.

  • Catapora (Varicela): Dose de reforço. Esta dose é recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. O reforço pode ser dado também até cinco dias depois do contato com alguém doente de catapora, evitando a infecção. Não faz parte do Programa Nacional de Imunizações, portanto não é fornecida gratuitamente pelo SUS. Uma observação: deve ser dada no mesmo dia que a tríplice viral, ou então com 28 dias de intervalo, porque uma pode interferir na resposta da outra.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) preferencialmente no braço.
  • março/2021 - 10 anos


    Febre amarela

  • Febre amarela: Dose de reforço da vacina contra o vírus da febre amarela para crianças residentes em áreas consideradas de risco (zonas rurais da região Norte, Centro-Oeste, Estado do Maranhão, partes de Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) ou de transição. Dada gratuitamente nos postos de saúde.
    Modo de aplicação: Picada subcutânea (com agulha curtinha) no braço, bumbum ou perna.
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